“O planejamento não diz respeito a decisões futuras, mas às implicações futuras de decisões presentes” Peter Drucker
Estamos chegando a mais um final de ano e, normalmente neste período somos convidados a avaliar e planejar nossas atividades, esta é uma prática muito antiga que remonta ao povo de Deus [1]que se colocou em caminho rumo à terra prometida e perpassa às orientações sábias de Jesus Cristo através de seus ensinamentos[2]. Planejar continua sendo um ato de fé, pois através desta realidade podemos alcançar nossos objetivos de forma organizada e segura, crendo na fidelidade daquele que nos chamou enviou.
Em nossas Assembléias que acontecerão em nível de Foranias, somos convidados a participar ativamente, tendo em vista a melhor organização de nossas atividades pastorais, lembrando a grande responsabilidade que temos no desenvolver da evangelização como nos propõe o Plano Diocesano de Pastoral em seu objetivo geral.
Na avaliação e no planejamento encontramos a base fundamental para o sucesso de nossas ações. Estamos caminhando há 1 anos seguindo as orientações e propostas de nossa última Assembléia Diocesana, onde aprovamos o Plano Diocesano de Pastoral, dentro desta perspectiva, se faz necessário adentramos com muito afinco neste universo de avaliação e planejamento, pois só assim seremos fiéis ao que nos propusemos. Avaliar e planejar são ações que deverão nos acompanhar sempre em nossa caminhada, mesmo que as vezes nos deparemos com situações desagradáveis, como por exemplo, não ter alcançado nosso objetivo.
Nós sabemos onde queremos chegar, por isso, não nos serve qualquer caminho. Construamos, pois, com sabedoria e discernimento este caminho, assim chegaremos com mais facilidade ao nosso objetivo. Este processo de construção exige de nós união para trabalharmos em pastoral de conjunto. Quando todos abraçam o mesmo objetivo, este se torna possível. Superemos nossa mentalidade individualista, para que o Reino de Deus aconteça de fato entre nós. Não tem cabimento, por exemplo, a Diocese através do Setor Juventude, estar preparando o DNJ[3] e Paróquias não conversarem e se organizarem para participarem do evento, ou ainda, pastorais e movimentos apresentar datas e realizar eventos Diocesanos sem que os mesmos tenham sido pensados e definidos em Assembléia, e por fim, agendar eventos no cronograma de atividades, mas não realizá-los por falta de organização.
Avaliar e planejar? Sim. Este é o meio mais eficaz que encontramos em nossa missão evangelizadora, para descobrimos qual a qualidade de nossa presença junto ao povo. Nossa atitude de verdadeira conversão não pode prescindir de uma boa avaliação e coragem de mudar as várias estruturas pastorais que caíram no comodismo, através de um planejamento audaz que nos leve a viver a paixão pelo Reino de Deus[4].
Pe. José Adeenes Ribeiro
Coord. Diocesano de Pastoral
Diocese de Uruaçu-Go
0 comentários:
Postar um comentário